Radio Palavra

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Culto de Ceia neste sábado ás 19h30


A Ceia do Senhor é um sacramento instituído por Jesus Cristo. Deve ser praticada pela igreja até que Cristo volte. Os elementos da Ceia, o pão e o vinho são símbolos do corpo e do sangue de Cristo.

Eles não se transubstanciam. Continuam pão e vinho. Cristo está presente na Ceia espiritualmente e não fisicamente como pensava Martinho Lutero. A Ceia do Senhor é mais do que um simples memorial, é um meio de graça.

Há quatro verdades essenciais da fé cristã que devem ser destacadas, sempre que a igreja celebra a Ceia:

1. Olhando para trás – A morte de Cristo (1 Co 11:26) – “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor...”. A cruz de Cristo é o centro da mensagem cristã. Não há evangelho sem a cruz de Cristo. Ele ordenou que sua igreja relembrasse não seus milagres, mas sua morte. Devemos nos lembrar porque ele morreu, como ele morreu, por quem ele morreu.

2. Olhando para frente – A segunda vinda de Cristo (1 Co 11:26) – “... anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”. Há um momento de expectativa em toda celebração da Ceia do Senhor. A segunda vinda de Cristo é a grande esperança do cristão num mundo onde o mal tem feito tantos estragos.

3. Olhando para dentro – O auto-exame (1 Co 11:28) – “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão e beba do cálice”. Não somos juízes dos outros, devemos examinar-nos a nós mesmos. Não devemos fugir da Ceia por causa do pecado, mas fugir do pecado por causa da Ceia. A ordem bíblica é: examine-se e coma!

4. Olhando ao redor – A comunhão (1 Co 11:33-34) – “...esperai uns pelos outros...”. Somos um só corpo, um só pão. Reunimo-nos como família de Deus, irmãos em Cristo, filhos do mesmo Pai. O amor deve ser o elo que nos une. Na Ceia encontramo-nos com o Senhor e com os nossos irmãos. Na Ceia os céus e a terra se tocam.



quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dízimo

É conhecida a expressão “contribua de acordo com a sua renda para que Deus não torne a sua renda de acordo com a sua contribuição”. A contribuição com a obra de Deus e a oferta aos pobres e necessitados é uma prática bíblica inquestionável. Infelizmente, vivemos hoje dois extremos nesta questão: aqueles que ultrapassam os limites das Escrituras e gananciosa e astuciosamente arrancam o último vintém dos incautos, mercadejando a Palavra de Deus e vendendo no balcão da fé a sua graça e aqueles que amam mais o dinheiro do que a Deus e fecham o coração e o bolso, negligenciando a graça da contribuição, sendo infiéis na mordomia dos bens.
A devolução dos dízimos é um ensino bíblico insofismável, presente antes da lei, durante e lei e depois da lei. A contribuição pessoal, voluntária, generosa, sistemática e alegre está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. O rei Davi ofereceu-nos alguns princípios importantes sobre a contribuição que glorifica a Deus, quando se preparava para a construção do templo de Jerusalém. Vejamos:

1. Devemos contribuir porque a obra de Deus a ser realizada é muito grande – 1 Cr 29:1
Davi disse: “… esta obra é grande; porque o palácio não é para homens, mas para o Senhor Deus”. Davi estava construindo o templo e o palácio. Queria fazer o melhor e dar o melhor para Deus. Tudo o que fazia não era pensando nos homens, mas em Deus. Igualmente, a igreja está realizando uma grande obra: não apenas na construção e ampliação de templos, mas na expansão do Reino de Deus. Há templos a serem construídos, igrejas a serem plantadas, pessoas necessitadas a serem assistidas, missionários a serem enviados, muito terreno a ser conquistado aqui e além fronteira.

2. Devemos contribuir com liberalidade porque Deus merece o melhor – 1 Cr 29:2
Davi, com todas as suas forças preparou para a Casa de Deus, em abundância, aquilo que existia de melhor. Deus é dono de tudo. Tudo o que temos vem das suas mãos. Tudo o que damos, também procede de suas dadivosas mãos. Ele é Deus de primícias. Ele merece o melhor e não as sobras. As coisas de Deus precisam ser feitas com excelência. Não podemos ofertar a Deus com usura, pois ele não nos dá suas bênçãos por medida. Ao ofertar ao Senhor, devemos colocar aí o nosso coração e a nossa força.

3. Devemos contribuir motivados por grande amor a Deus e a sua obra – 1 Cr 29:3
Davi não apenas recolheu ofertas dos outros, mas ele pessoalmente, deu para a Casa do seu Deus o ouro e a prata particulares que tinha. E fez isso, porque amava a Casa do seu Deus. Quem ama dá. Quem ama é pródigo em ofertar. Nosso amor por Deus não passa de palavrório vazio se não ofertamos ao Senhor com generosidade. Nossa contribuição, ainda que sacrificial, não tem valor diante de Deus, se não é motivada pelo nosso amor ao Senhor e a sua obra. O apóstolo Paulo diz que ainda que entreguemos todos os nossos bens para os pobres, se não tivermos amor, nada disso aproveitará.

4. Devemos contribuir espontaneamente motivados pela alegria de Deus – 1 Cr 29:5-9
A contribuição é uma graça que Deus nos dá. É um privilégio ser cooperador com Deus na sua obra. O ato de contribuir é uma expressão de culto e adoração. Deus ama a quem dá com alegria. A voluntariedade e a alegria são ingredientes indispensáveis no ato de contribuir. Davi perguntou ao povo: “Quem está disposto, hoje, a trazer ofertas liberalmente ao Senhor?… O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo” (1 Cr 19:5,9). Devemos vir ao gazofilácio para ofertar, exultando de alegria e não com tristeza.

5. Devemos contribuir conscientes de que Deus é dono de tudo e que tudo deve ser feito para a sua glória – 1 Cr 29:10-22
O resultado da alegre, generosa e abundante oferta do rei e do povo foi a manifestação da glória de Deus. Davi louvou a Deus pela sua glória, poder e riqueza, reconhecendo que as ofertas que deram tinham vindo do próprio Deus. O povo adorou a Deus e houve grande regozijo. O maior propósito da nossa contribuição deve ser a manifestação da glória de Deus. O Senhor é mais glorificado em nós quanto mais nos deleitamos nele. Que tudo o que somos e temos esteja a serviço de Deus e seja um tributo de glória a Deus. Que os bens que Deus nos deu estejam no altar de Deus a serviço a Deus.

Liderança(2010)

Poucos Escolhidos

O exercício da liderança é um privilégio e uma responsabilidade de poucos. Líderes são responsáveis pela eficácia (fazer as coisas certas) e a eficiência (fazer as coisas da maneira certa) da organização. Quando você tem um problema de liderança, você tem um problema de líderes, e não de liderados. Espera-se, portanto, que os líderes sejam líderes, isto é, tenham no mínimo, uma visão clara do futuro para onde conduzem seus liderados, uma sensibilidade aguçada para que este futuro seja fruto dos sonhos e anseios dos liderados e um senso de r e s p o n s a b i l i d a d e

Organização/organismo, pois os líderes não são servos dos liderados, mas servos da visão comum.

Servir os liderados é a maneira como os líderes servem à visão, e não sua finalidade essencial.

Diante destas responsabilidades, acredito que ninguém será capaz de exercer satisfatoriamente a

Função de liderança, sem o desenvolvimento de pelo menos três capacidades.

01 - Capacidade de conviver com a solidão

Líderes são líderes porque enxergam, percebem, sentem, sabem, estão dispostos a sacrifícios,

Possuem paixão, são diferenciados em relação aos liderados. Um líder na média dos seus liderados é

Um liderado que está no lugar errado, a saber, ocupando a posição de líder.

Águias não voam em bandos.

02 - Capacidades de tomar decisões impopulares -

John Kennedy disse que o segredo do fracasso é “tentar agradar todo mundo”. O líder

Deve sempre tentar construir consenso, mas deve ter coragem para tomar decisões e assumir

Responsabilidades. Caso contrário, será um “facilitador de discussões”, e não um líder de fato.

03 - Capacidades de conviver com críticas

Como se diz no popular, “nem Jesus Cristo agradou todo mundo”. Nesse caso, uma vez que o líder se

Posiciona, assumindo sua responsabilidade de levar todo mundo rumo ao bem comum, certamente

Contrariará interesses particulares, e conseqüentemente será alvo de palavras duras e

Imerecidas. Sempre.

Eis algumas razões “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” (Mateus 22:14)

DIA DE AÇÃO SOCIAL

Associação Wesleyana de Assistência Social (AWAS).

Realizou no dia 21 de abril um evento Social
Neste dia tivemos: Teste de glicemia, aferição de pressão, Corte de Cabelo, Algodão- Doce, Pipoca, Cama elástica e ainda distribuímos roupas e calçados


Foi Uma Manhã Abençoada.

“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão”. (Mateus 10:42)

Fotos da Ação Social





Um Novo Tempo

Neemias foi copeiro de Artaxerxes e governador de Jerusalém. Foi o reconstrutor da cidade de Davi, a cidade que passou mais de um século debaixo de escombros. Ele levantou os muros da cidade em apenas cinquenta e dois dias, apesar de escassez de recursos, do desânimo do povo e dos constantes ataques do inimigo. Qual foi o segredo desse grande líder?

1. Neemias conjugava piedade com estratégia. Quando soube que a cidade de Jerusalém estava assolada por grande miséria e o seu povo vivendo debaixo de opróbrio, Neemias chorou, orou, jejuou, mas também se dispôs a agir e ao agir, fê-lo com refinada sabedoria. Ele falou com Deus e com o rei da Pérsia. Ele buscou os recursos do céu e os tesouros da terra. Precisamos de líderes piedosos e de líderes sábios, líderes íntegros e também de líderes relevantes. Homens que tenham intimidade com os céus e sabedoria para lidar com os intrincados problemas da terra.

2. Neemias conjugava discrição com encorajamento. Quando Neemias chegou à devastada cidade de Jerusalém, nada disse ao povo até fazer uma meticulosa avaliação da situação. Somente depois, compartilhou seu plano e conclamou o povo para unir-se a ele na reconstrução da cidade. Antes de desafiar o povo para o trabalho, o líder precisa saber a dimensão da obra a ser feita. Antes de falar ao povo, o líder precisa ter uma estratégia clara em sua mente. Um líder sábio analisa os problemas discretamente antes de encorajar seus liderados publicamente. Quando o líder sabe o que precisa ser feito, e onde quer chegar e como chegar, seus liderados são encorajados a realizar a obra.

3. Neemias conjugava integridade com exortação. Os governadores que precederam Neemias exploraram o povo. Eram líderes que se serviam das pessoas em vez de servi-las. Neemias interrompe essa cultura de corrupção e exorta os abastados a socorrer os necessitados. Ele exortou com autoridade, porque sua integridade era a base da sua liderança. Por temor a Deus, não usou seu posto de liderança para auferir vantagens pessoais, mas para servir ao povo com maior abnegação. A vida do líder é a vida da sua liderança. A integridade do líder é a base da sua autoridade para exortar seus liderados.

4. Neemias conjugava oração com trabalho. Neemias foi um homem de oração e de ação. Ele orava e agia. Ele confiava em Deus e trabalhava. Ele orou ao saber do problema de Jerusalém. Ele orou ao falar com o rei Artaxerxes. Ele orou diante dos ataques do inimigo. A oração era a atmosfera em que realizava sua obra. Ele entendia que a obra de Deus precisava ser feita na força de Deus, de acordo com a vontade de Deus e para a glória de Deus. Neemias acreditava que Deus é quem abre as portas, provê os recursos, desperta o povo, livra do inimigo e dá a vitória. A intensa agenda de oração de Neemias, entretanto, não fez dele um líder contemplativo, mas um homem dinânimo, um gestor competente, um estadista que reergueu sua cidade dos escombros.

5. Neemias conjugava o ensino da Palavra com planejamento estratégico. Neemias foi um líder fiel às Escrituras. Ele convocou o povo para voltar-se para a Lei de Deus e fez não apenas uma reforma estrutural e política em sua cidade, mas também uma reforma espiritual. Por outro lado, Neemias foi absolutamente estratégico nesse projeto. Ele colocou cada pessoa no lugar certo, para fazer a coisa certa, com a motivação certa. Ele motivou e mobilizou todas as pessoas: homens e mulheres, pobres e ricos, sacerdotes e comerciantes, agricultores e ourives. Ninguém ficou de fora. No seu planejamento havia trabalho para todos e foi a união de todos, trabalhando na mesma direção, com a mesma motivação, que redundou em vitória tão esplêndida. Que Deus levante entre nós líderes da estirpe de Neemias!